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Sernancelhe, concelho de 222
Km2 com uma população residente de 6000 habitantes, com
grande distanciamento entre as dezassete freguesias e a sede
do concelho, vê-se isolado e com alto risco de
desertificação por uma diversidade de motivos, que vão desde
a interioridade, a falta de indústrias geradoras de emprego,
a falta duma rede de transportes públicos adequados e também
uma ausência de informação jornalística adequada,
importante para o debate são de ideias entre as várias
vertentes da sensibilidade humana local, quer a nível
político, social, saúde, justiça e empresarial ou mesmo
reflexões e
conjecturas pessoais.
Assim sendo, criar uma fonte jornalística credível e idónea
em Sernancelhe, será sempre um factor importante na
oportunidade do debate de opiniões, sensibilidades e
posturas.
Vivemos numa época em que o cruzamento das informação de
diferentes sensibilidades se tornou crucial.
Consequentemente uma
referência informativa acessível a todos seria saudável aos
vários patamares da sociedade, para assim recolher as várias
influências, percepções e tornar-se naturalmente uma
leitura abrangente e integrada das relações entre política e
sociedade, mercado e promotores, município, legislação,
governo, saúde, etc.
É notória a lacuna informativa que ainda existe hoje em
Sernancelhe na divulgação dos eventos e actualidades, nas
circunstâncias a eles associadas, na difusão de talentos e
sensibilidades pessoais, comentários e pontos de vista,
enfim, pareceres de nossos conterrâneos espalhados pelo
mundo inteiro.
Uma referência informativa e idónea que desde já deixo em
aberto, e que para tal, deve obedecer a um rigoroso estatuto
editorial.
Interessa-me a ideia, mas com a fonte noticiosa
sempre pluralista e sem sectorização política ou pessoal;
assim deixo algumas dicas:
- Um jornal
local independente e pluralista e ter como principal
objectivo assegurar a todos os leitores o direito a
participar na informação.
- Um jornal local como órgão local de
informação por excelência, escrito e produzido sempre por
jornalistas profissionais em simbiose com as várias
vertentes da sociedade no respeito dos direitos e deveres
constitucionais de liberdade de expressão e informação.
- Um jornal local que terá de distinguir,
clara e criteriosamente, as notícias do conteúdo opinativo,
reservando-se, todavia, o direito de relacionar e
interpretar quaisquer factos ou acontecimentos, sempre no
respeito integral da legislação em vigor.
- Um jornal local que terá sempre de rejeitar
o sensacionalismo, bem como a informação escrita e
apresentada de forma descuidada e banal, em nome de
conceitos difusos de objectividade, distanciamento e
gravidade que considera ou pouco válidos, ou inimigos de uma
informação verdadeiramente de qualidade.
- Os jornalistas, os responsáveis e
influentes do jornal devem-se reger por um código de
conduta, em respeito pela Lei em vigor e pela independência
que lhes é exigida.
- Um jornal local a ser sempre
escrito e produzido no cumprimento das orientações e
princípios definidos neste Estatuto Editorial e pela sua
Direcção.
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